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Mostrando postagens de novembro, 2019

Existem Galáxias Anãs?

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Galáxias Anãs Texto: Fernando Freire Revisão: Giulia Tessari Galáxia Irregular Anã NGC-1140, a 60 milhões de anos luz As galáxias anãs: embora tenha pequenas dimensões, pouca massa, estrutura simples e serem difíceis de observar, são de extrema importância em várias áreas da astronomia. Elas são as galáxias mais abundantes no Universo e fundamentais em estudos de cosmologia, sobre matéria escura, formação de galáxias, produção de elementos químicos, formação de estrelas, entre muitos outros. Classificação de Hubble, também conhecida como  Diapasão  ou diagrama de Forquilha. Classificação Até cem anos atrás, considerava-se que a via Láctea fosse todo o universo conhecido. Os astrônomos buscavam nessa época apenas estimar a dimensão da Galáxia calculando a distância das estrelas observáveis e fazendo um mapeamento destas. Nessa busca foram encontrados objetos com características visuais que os distinguiam de estrelas: eles apresentava...

Trânsito de Mercúrio

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Trânsito de Mercúrio Texto de: Fernando Freire Revisão: Giulia Tessari No dia 11/11, levamos o telescópio para observar o Sol e acompanhamos, com a devida proteção, toda a passagem do pequeno planeta Mercúrio. É impossível ver diferença a olho nu e, mesmo ao telescópio, vemos uma pequena silhueta redonda cruzar o disco solar. Começou às 9h35 e terminou às 15h04. Mesmo sendo um evento longo, já era possível ver grande diferente na posição do planeta entre duas observações espaçadas por somente 10 minutos! O Trânsito sempre acontece em intervalos de 3, 7 e 13 anos. O último foi há 3 anos e o próximo acontecerá daqui 13 anos, em 2032. A descoberta Pierre Gassendi (1592-1655) era um filosofo e astrônomo francês. E foi em Paris, no ano de 1631, que ele observou pela primeira vez, com o telescópio que usava para ver as manchas solares, o planeta Mercúrio realizando um trânsito solar. Gassendi projetava a imagem do Sol num anteparo de papel numa sala escura. Ele ajustou a ...

Nikon Small World

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Concurso Nikon Small World  Texto: Fernando Freire Revisão: Giulia Tessari O concurso internacional Small World da Nikon começou em 1975 como um meio de reconhecer e aplaudir os esforços dos envolvidos com a fotografia através do microscópio óptico. Desde então, o Small World se tornou uma vitrine líder para microfotografia da mais ampla gama de disciplinas científicas.  Você imaginaria que desde 1975 já havia fotos tão complexas que, graças aos avanços tecnológicos, pudéssemos analisar complexidade estrutural e formação de diversos seres e objetos? Segue abaixo algumas das fotos em primeiro lugar dos anos anteriores: Embrião de tartaruga fluorescente (1° em 2019) Autor: Teresa Zgoda Teresa Kugler Localização: Campbell Hall, Nova York, EUA Técnica: Estereomicroscopia , Fluorescência Olho de um  besouro subquadrulífero de Metapocyrtus (1° em 2018) Autor: Yousef Al Habshi Localização: Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos Técnica: Luz refleti...

Primeiro Cometa Interestelar Confirmado!

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Hubble observa o 1º cometa interestelar confirmado! Texto: Fernando Freire  Revisão: Giulia Tessari O Telescópio Espacial Hubble da NASA deu aos astrônomos a melhor visão de um visitante interestelar - cometa 2I/Borisov - cuja velocidade e trajetória indicam que ele veio de além do nosso sistema solar! Esta imagem do Hubble, tirada em 12 de outubro de 2019, é a visão mais nítida do cometa até hoje. O Hubble revela uma concentração central de poeira ao redor do núcleo (que é muito pequeno para ser visto pelo telescópio espacial). O cometa 2I/Borisov é apenas o segundo objeto interestelar conhecido por ter passado pelo sistema solar. Em 2017, o primeiro visitante interestelar identificado, um objeto oficialmente chamado 'Oumuamua, girou a 40 milhões de quilômetros do Sol antes de sair do sistema solar. "Enquanto 'Oumuamua parecia uma rocha, Borisov é realmente ativo, mais como um cometa normal. É um quebra-cabeça porque esses dois são tão diferentes", disse Da...

O Aumento do Lixo Espacial

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Aumento do Lixo Espacial Texto: Fernando Freire Revisão: Giulia Tessari Lixo Espacial  Detritos orbitais, ou "lixo espacial", são qualquer objeto criado pelo homem em órbita ao redor da Terra que não serve mais a um propósito útil. Riscos Buraco de aproximadamente 500 mícrons (o tamanho do período no final desta frase . ) causado por um detrito no Satélite Orion. Desde o início da era espacial, a órbita baixa da Terra tem ficado cada vez mais tomada por destroços de restos de lançamentos, destruição propositadas e até mesmo acidentais de satélites e objetos perdidos por astronautas, além de partes de foguetes. O entulho está aumentando com uma intensidade que acabou se tornando uma ameaça para naves e astronautas. O Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA avaliou que os detritos são tão numerosos que colisões entre eles em órbita produzirão destroços adicionais mais rapidamente que os dejetos que reentram na atmosfera....